Facebook

O Millennium BCP não precisa provar aquilo que diz? É a resposta que espero do Banco de Portugal

Como é natural, eu como cliente, fiz uma reclamação ao Banco de Portugal contra o Millennium BCP, que sem nenhum constrangimento se utilizou dos meus dados pessoais, da minha conta bancária, dos meus extratos discriminados, de cópias de cheques meus para atingir o meu marido, então, funcionário da referida instituição.
A denúncia foi feita em 1 de março deste ano, logo após eu ter me conscientizado de cópias dos meus dados junto a um processo trabalhista entre o Millennium BCP e meu marido.
Todos esses meses, enquanto o processo decorria no Tribunal do Trabalho de Lisboa, o Millennium BCP manteve-se em silêncio, mas incrivelmente ou convenientemente , depois da decisão do Tribunal, recebi uma carta do Millennium BCP dizendo entre outras coisas que eu já sabia das suas manobras.
Repare que o Millennium esperou o juiz decidir a seu favor para mandar-me uma carta! Uma carta que alega que está cheio de razão...  Uma carta onde o Millennium BCP afirma que eu sabia de tudo. Muito conveniente! 
Mas o Millennium BCP sabe melhor que ninguém que eu não sabia! Pois eu fiquei sabendo no Tribunal do Trabalalho!
Como eu poderia saber que esse banco, onde , infelizmente, eu guardei minhas economias e recebi meu salário, pudesse ser tão oportuno, se eu nunca fui comunicada?
Julgam eles que eu tenho bola de cristal...?
Eu não só afirmo que não era do meu conhecimento até eu encontrar os meus dados no Tribunal do Trabalho, como desafio a provarem, não com palavras, mas com provas concretas, que falam a verdade. Porque o Millennium sabe muito bem que NUNCA foi do meu conhecimento, tanto sabe que preferiu me surpreender no Tribunal ao invés de falar comigo antes.
Portanto, o Millennium BCP está faltando com a verdade, porque parece  fácil montar um circo e se fazer de vítima quando se tem dinheiro...
O MILLENNIUM BCP SE UTILIZOU DOS MEUS DADOS SEM NUNCA ME CONSULTAR OU COMUNICAR. NUNCA!
Além do mais, o Millennium BCP, surpreendeu-me ao levar cópias dos meus cheques ao Tribunal do Trabalho, bem como ao distribuí-las entre seus funcionários chamados como testemunhas (isso eu vi na sala das testemunhas), os quais estiveram sem qualquer problema folheando na minha frente, como se estivessem a decorar textos.
Como se não bastasse, o Millennium BCP que pagou pelos meus cheques, mais de um ano depois, alega que eu não os assinei sem nunca me chamar para esclarecer ou fazer um exame grafológico.
Agora, minha dúvida é, se eu não assinei os cheques por que o Millennium BCP não deixou o dinheiro na minha conta e devolveu os cheques? Gostaria que o banco respondesse à essa pergunta... Pois, como pode um banco não devolver cheques que ele acredita que sua cliente não assinou?
Se uma instituição bancária, em quem eu confiei para receber o meu salário e guardar minhas economias, pode me ultrajar dessa forma sem eu nada ter feito e ainda acusar sem provas e ficar por isso mesmo, eu pergunto:
Onde está a lei, a justiça e a ordem? Onde estão os direitos humanos?
Eu gostaria que o Banco de Portugal questionasse o porquê do Millennium BCP não me comunicar nada, levar os meus dados ao Tribunal do Trabalho sem provas e ainda me ultrajar como se eu tivesse cometido algum crime. E mais, seu representante no Tribunal, perante todos os presentes, coloca a origem das minhas economias em causa e faz insinuações maldosas acerca da minha conduta.
E o juiz permite!
Nós sabemos que eu fui usada pelo Millennium BCP apenas porque sou frágil, sou mulher, sou pobre e sou estrangeira. Muito oportuno para um banco que vai aos meios de comunicação dizer que quer se desfazer de centenas de funcionários...
Será que ninguém enxerga que é uma jogada?
Pior que isso, ninguém pede provas ao Millennium BCP. Nem o Tribunal do Trabalho, nem o Banco de Portugal!
Gostaria que exigissem do Millennium BCP para que tivesse o mínimo de respeito pelo seus clientes, porque tudo que fui dessa instituição foi uma cliente. Nunca quis ter cartão de crédito, apesar de tentarem me convencer a aderir a um. Nunca devi um cêntimo a essa instituição, que pelo simples fato de ser grande e rica acha-se no direito de expor meu extratos bancários, minhas assinaturas, meus cheques, minhas economias e meu nome.
Qual foi o meu crime? Alguém pode esclarecer?
Qual é a lei que diz que um banco pode fazer tudo isso?
Agora isso fica assim? Eles dizem que podem e podem mesmo?  
Volto a relembrar: Eu abri a conta no Millennium em 27 de março de 2009.
Casei-me com um funcionário do Millennium em 27 de março de 2011, o mesmo ano em que o Millennium decidiu usar meus dados.
Coincidência? Não seria conveniência?
Não é crime se casar com um funcionário!  Contudo, será que não é crime utilizar os dados de uma cliente para atingir um funcionário?
Parece que a justiça ignora esses fatos (factos)...
Minha reclamação é de uma cliente que confiou numa instituição bancária e teve seus dados pessoais expostos (não só num processo, como na mão de vários funcionários do Millennium), além de suas assinaturas questionadas e sua conduta colocada em causa, sem ser informada em nenhum momento.
Gostaria que me explicassem o porquê de um banco ter tantos direitos, direito de ofender, de expor, de ultrajar uma cliente... 
Onde está escrito isso? Qual é o número de lei?
Se alguém souber, diga-me!