Facebook

A mentira considerada verdade pela justiça!!!

Fui chamada ao Tribunal do Trabalho para ser testemunha em um processo trabalhista entre o Millennium BCP e um de seus funcionários,  gestor da minha conta bancária e, posteriormente, meu marido.
É de suma importância esclarecer que me casei com um funcionário do Millennium BCP somente dois anos após de ter aberto uma conta bancária na referida instituição. Cabe ainda salientar que depois do casamento continuei a ser cliente tal qual como antes e que o Millennium BCP nunca, NUNCA MESMO,  entrou em contato comigo, nem como cliente nem como esposa de um de seus funcionários.

Quando cheguei ao Tribunal do Trabalho de Lisboa, mais precisamente na sala das testemunhas, vi alguns dos funcionários do Millennium com blocos de textos, dentre os quais estavam cópias de cheques meus.
Cheques que foram utilizados em dezembro de 2011, que o Millennium pagou por eles a quantia descrita e assinada, mas que agora, um ano e meio depois, levou cópias desses mesmos cheques ao Tribunal alegando que eu não os assinei.

Vocês pensam que o Millennium me chamou para devolver meu dinheiro?

Claro que não! O Millennium não só me acusa de não assinar os meus cheques (QUE ELE PAGOU), como também faz insinuações acerca da minha conduta em pleno Tribunal do Trabalho e fica por isso mesmo.

O que seria mais coerente? 

Na minha opinião, se uma cliente não assinou os cheques, o dinheiro deveria ser reposto em sua conta.
 
Contudo, para este banco, que afirma que não assinei os cheques, nada precisa ser feito. Basta apenas distribuir cópias dos cheques aos seus funcionários, além de pagar um advogado para me ultrajar e ponto final.

E o juiz?

O juiz lhe dará logo razão!
Custa-me entender como um juiz não pede exame das assinaturas, não questiona o Millennium acerca do dinheiro pago pelos cheques e ainda permite que um advogado insulte uma cliente em pleno Tribunal.

Será que alguém consegue entender?

Eu não consigo! Não entra na minha cabeça como um banco paga por cheques, NUNCA questiona a cliente que emitiu os cheques e, um ano e meio depois, leva esses mesmos cheques ao Tribunal acusando a cliente de MENTIR. ATENÇÃO: UM ANO E MEIO DEPOIS!

Mentir como?

O Millennium BCP acusa-me de mentir porque afirma que nunca assinei os cheques que o próprio Millennium BCP pagou (E QUE EU ASSINEI). E como o Millennium BCP sabe que assinei os cheques, não pede exame das assinaturas, pois se pedisse seria desmascarado.
 
Na minha opinião de leiga, o juiz deveria obrigar o Millennium BCP a devolver o meu dinheiro, já que me considera mentirosa. Caso contrário, o juiz deveria admitir que assinei os cheques (O QUE É VERDADE E PODE-SE PROVAR) e acusar o Millennium BCP de criar provas falsas.

Isso resolveria com um simples exame grafológico...

Entretanto o juiz preferiu considerar que o Millennium BCP, mesmo sem ter falado com sua cliente antes, fala a verdade, apenas se esqueceu de mandar o Millennium devolver o dinheiro pago pelos cheques, porque QUEM NÃO ASSINA SEUS PRÓPRIOS CHEQUES NÃO PODE TER SEU DINHEIRO RETIRADO DA CONTA PELO PAGAMENTO DESSES CHEQUES...
Parece que para esse juiz, a coerência é só um detalhe imperceptível.

Dá para entender?

O Millennium BCP tem toda a razão ao olhos do juiz.
Razão para se utilizar dos meus dados bancários, razão para distribuir cópias dos meus documentos entre seus funcionários, razão para afirmar que não assinei os cheques pagos pelo Millennium BCP, etc.
Mas, e a coerência?
 
Não seria de bom tom que os fatos (factos) provados tivessem, pelo menos, um pouco de coerência?
Por que a justiça vira a cara para a verdade?

Fica aqui a pergunta...
 

 
Follow my blog with Bloglovin
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário