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O sonho que matou o sonhador

Quem nunca sonhou?
Quem nunca realizou um sonho?
É muito bom realizar um sonho, é uma conquista, uma vitória.
Mas, e quando o sonho destrói o sonhador?
Foi o que aconteceu com um menino pobre, que cresceu, trabalhou muito, mudou sua vida, conquistou algumas coisas e realizou sonhos. Um desses sonhos era comprar um carro... E comprou!
Ontem, 24 de agosto de 2013, esse menino, indo com o seu carro, antes de chegar ao encontro da sua amada, chegou ao fim da vida..
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Esse menino, que se transformou em um homem admirável, trabalhador, carinhoso, dedicado à família, um filho exemplar. é filho do meu pai, portanto, é meu irmão.
Vi-o pela última vez há um ano, mais precisamente em 6 de agosto de 2012, dia que eu saía de Araçatuba rumo a Lisboa... Nesse dia, ele veio a Araçatuba, especialmente, para se despedir de mim...  
Sem saber, dizemos adeus para sempre...



Não convivemos o tempo que poderíamos ter convivido, mas convivemos o suficiente para eu  aprender a amá-lo... Ele, certamente, viverá em meu coração para sempre. 
Infelizmente, imigrar deixa-nos longe das pessoas que amamos e de tudo que tínhamos antes. Na verdade, fazemos uma troca, deixamos nosso país, nossos amigos e familiares e rumamos em busca que uma vida que acreditamos que será melhor... Nunca saberei o que é melhor.
 
Eu creio que Deus cuidará do meu irmão...


Vista da janela do ônibus, a última visão de seu rosto

 Esta postagem é apenas uma singela homenagem a um menino que tinha tudo para se perder, mas preferiu vencer pela luta. E venceu!

Assim, o sonho matou o sonhador...


A depressão de um trabalhador enganado...

O engano que causou depressão



Imaginem um homem que trabalhou mais de vinte e dois anos para um banco, o Millennium BCP. Esse homem, durante todo esse tempo, não mediu esforços para cumprir suas funções, e ainda mais. 22 anos! 22 anos não são 22 dias...
Nesse período, esse homem fez horas extras, trabalhando até tarde da noite várias vezes. Passou a virada do século trabalhando para esse banco enquanto a maioria das pessoas festejam...
Devido ao seu empenho, enquanto exercia atividade nos serviços internos desse banco foi promovido algumas vezes, até chegar a chefe de secção.

Sua recompensa?

Uma proposta, mais precisamente uma promessa, para deixar os serviços internos, onde era chefe, e ir para a área comercial onde teria novas oportunidades de crescimento... Isso nunca aconteceu, ou seja, a promessa jamais foi cumprida!
Um pouco disso, podemos ver através de um vídeo, feito pelo próprio Millennium BCP, denominado "Jornal do Millennium" e em poder desse trabalhador. Nesse vídeo, esse homem trabalhador, que era um exemplo de funcionário, é utilizado como um funcionário que inova num projeto novo e que seria ótimo para ambas as partes. 
Tudo que foi prometido foi esquecido, esse funcionário passou de chefe à caixa de balcão. Humilhante? Para o Millennium um incômodo, para esse homem, dedicado à sua profissão, uma tortura.
Sentindo-se torturado, humilhado, enganado, indesejado e limitado, para esse trabalhador, a depressão foi inevitável. Os remédios são muitos e, como todo remédio para depressão, transformadores de humor e de postura. A dor é meio atenuada pelos efeitos dos medicamentos, mas a humilhação diária não permite a cura.
O tratamento segue, dura anos, a depressão não é curada, pois a rotina de caixa de balcão, a frustração de uma promessa não cumprida insistem em atormentá-lo... Esse trabalhador, então, na sua fraqueza, acomoda-se à rotina dos medicamentos que o entorpecem para aguentar o dia-a-dia no trabalho. Assim, os anos seguem...

Por que o Millennium BCP não cumpriu sua promessa com esse trabalhador?

O que deu errado? Eu não sei!
O fato é que assisti a uma parte do sofrimento desse homem. Vi sua angústia por exercer uma função inferior a que lhe tinham prometido, vi sua frustração por ter que se submeter, pois sua impotência não lhe permitia fazer nada, a não ser reclamar o que lhe fora prometido. E ele reclamava!
Certamente, suas reivindicações tornaram-se indesejadas e trouxeram-lhe alguns inimigos (esse é o meu ponto vista), tornando sua presença no banco cada vez menos desejada...

Assédio Moral que causou depressão

Todos nós sabemos que o assédio moral está na moda. Muitas são as empresas que se utilizam dessa "arma" para afastarem os funcionários indesejados. Esse trabalhador do Millennium BCP não ficou isento desse "tratamento", tanto que toda a pressão e humilhação sofrida dentro desse banco deram origem a uma depressão crônica, que para o Millennium BCP não é nada.
O assédio moral é a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções (Wikipédia). 
Se não havia dúvida antes, depois de ler alguns textos sobre esse tema, tenho certeza que esse homem foi vítima de assédio moral. Mas, e a justiça?


 

Onde está a justiça do trabalho que tem a obrigação de defender os trabalhadores? Por que as leis não são executadas?
A meu ver, parece bastante ocupada com as grandes empresas...

Conclusão

Na minha opinião, o assédio que esse trabalhador sofreu ao longo de anos é o único culpado por sua depressão. A depressão é a maior culpada pela queda desse trabalhador, pois foi essa doença que lhe deu a instabilidade diante desse banco, permitindo, assim, que não se apercebesse que era alvo de uma armadilha...
Essa depressão é colocada em causa pelo Millennium BCP porque convém-lhe se livrar desse funcionário, que, afinal, recebe salário de chefe, mas exerce função de caixa de balcão.
Importa salientar que durante anos o Millennium BCP aceitou a doença, mas agora, e somente agora, diz que o trabalhador não está doente.
Talvez, porque esse trabalhador já não seja mais necessário e muito menos querido na empresa, alguém resolveu se livrar dele a qualquer custo... Eu, sem saber e sem querer, contribuí com o Millennium BCP para isso, pois este se utiliza dos meus dados bancários para atingir esse homem, que hoje é meu marido.
É verdade que os argumentos do Millennium BCP são fracos e fáceis de derrubar, bastando para isso um exame grafológico e as imagens de segurança do banco. Contudo, ninguém quer saber de fazer exame grafológico e o Millennium BCP destruiu as imagens de segurança... E a depressão crônica causada por assédio moral? Ah, essa foi ignorada completamente!
Ah! Um acontecimento importantíssimo: a médica psiquiatra, que acompanha esse homem há anos, faltou à audiência no Tribunal do Trabalho... Curiosamente, o representante do Millennium BCP no Tribunal afirmou que "médicos psiquiatras fazem aquilo que lhes pagam para fazer"...
O que mais me indigna é esse funcionário ter sido despedido quando estava de baixa médica, sem carta de despedimento, por justa causa, e o juiz considerar CORRETO.
Socorro!



Precisamos que a Justiça aja com imparcialidade para que a verdade apareça.

É tão pouco o que pedimos: Uma Justiça justa!


A injustiça que sofremos hoje pode ser a mesma que você sofrerá amanhã, se não fizermos nada para mudar isso...




A mentira considerada verdade pela justiça!!!

Fui chamada ao Tribunal do Trabalho para ser testemunha em um processo trabalhista entre o Millennium BCP e um de seus funcionários,  gestor da minha conta bancária e, posteriormente, meu marido.
É de suma importância esclarecer que me casei com um funcionário do Millennium BCP somente dois anos após de ter aberto uma conta bancária na referida instituição. Cabe ainda salientar que depois do casamento continuei a ser cliente tal qual como antes e que o Millennium BCP nunca, NUNCA MESMO,  entrou em contato comigo, nem como cliente nem como esposa de um de seus funcionários.

Quando cheguei ao Tribunal do Trabalho de Lisboa, mais precisamente na sala das testemunhas, vi alguns dos funcionários do Millennium com blocos de textos, dentre os quais estavam cópias de cheques meus.
Cheques que foram utilizados em dezembro de 2011, que o Millennium pagou por eles a quantia descrita e assinada, mas que agora, um ano e meio depois, levou cópias desses mesmos cheques ao Tribunal alegando que eu não os assinei.

Vocês pensam que o Millennium me chamou para devolver meu dinheiro?

Claro que não! O Millennium não só me acusa de não assinar os meus cheques (QUE ELE PAGOU), como também faz insinuações acerca da minha conduta em pleno Tribunal do Trabalho e fica por isso mesmo.

O que seria mais coerente? 

Na minha opinião, se uma cliente não assinou os cheques, o dinheiro deveria ser reposto em sua conta.
 
Contudo, para este banco, que afirma que não assinei os cheques, nada precisa ser feito. Basta apenas distribuir cópias dos cheques aos seus funcionários, além de pagar um advogado para me ultrajar e ponto final.

E o juiz?

O juiz lhe dará logo razão!
Custa-me entender como um juiz não pede exame das assinaturas, não questiona o Millennium acerca do dinheiro pago pelos cheques e ainda permite que um advogado insulte uma cliente em pleno Tribunal.

Será que alguém consegue entender?

Eu não consigo! Não entra na minha cabeça como um banco paga por cheques, NUNCA questiona a cliente que emitiu os cheques e, um ano e meio depois, leva esses mesmos cheques ao Tribunal acusando a cliente de MENTIR. ATENÇÃO: UM ANO E MEIO DEPOIS!

Mentir como?

O Millennium BCP acusa-me de mentir porque afirma que nunca assinei os cheques que o próprio Millennium BCP pagou (E QUE EU ASSINEI). E como o Millennium BCP sabe que assinei os cheques, não pede exame das assinaturas, pois se pedisse seria desmascarado.
 
Na minha opinião de leiga, o juiz deveria obrigar o Millennium BCP a devolver o meu dinheiro, já que me considera mentirosa. Caso contrário, o juiz deveria admitir que assinei os cheques (O QUE É VERDADE E PODE-SE PROVAR) e acusar o Millennium BCP de criar provas falsas.

Isso resolveria com um simples exame grafológico...

Entretanto o juiz preferiu considerar que o Millennium BCP, mesmo sem ter falado com sua cliente antes, fala a verdade, apenas se esqueceu de mandar o Millennium devolver o dinheiro pago pelos cheques, porque QUEM NÃO ASSINA SEUS PRÓPRIOS CHEQUES NÃO PODE TER SEU DINHEIRO RETIRADO DA CONTA PELO PAGAMENTO DESSES CHEQUES...
Parece que para esse juiz, a coerência é só um detalhe imperceptível.

Dá para entender?

O Millennium BCP tem toda a razão ao olhos do juiz.
Razão para se utilizar dos meus dados bancários, razão para distribuir cópias dos meus documentos entre seus funcionários, razão para afirmar que não assinei os cheques pagos pelo Millennium BCP, etc.
Mas, e a coerência?
 
Não seria de bom tom que os fatos (factos) provados tivessem, pelo menos, um pouco de coerência?
Por que a justiça vira a cara para a verdade?

Fica aqui a pergunta...
 

 
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E quando a justiça é injusta?

E quando todas as portas parecem estar fechadas?
O que fazer com tanta impotência diante de uma justiça tão injusta?
Sinto-me a mais fraca das pessoas. Sinto-me cansada, esgotada, fraca, quase ao ponto de abandonar a guerra e fugir.
Neste momento, só Deus é minha esperança, porque desacreditei da justiça dos homens, a qual julga por conveniência esquecendo-se de apurar os fatos e ser imparcial.
A quem recorrer quando a justiça se decide antes mesmo de averiguar os fatos (ou factos) e de exigir as provas necessárias para ser realmente imparcial?
Tenho a sensação que a venda na estátua que representa a justiça significa "justiça cega", pois só assim é que explicaria uma justiça que eleva as palavras (de quem tem mais dinheiro) e menospreza as provas concretas...

Só mesmo uma justiça conivente é capaz de virar a cara a tanta injustiça!
 
Para entender a injustiça que me refiro é preciso ler outras postagens deste blog, pois ele foi criado com o intuito de relatar os fatos de um processo trabalhista do Millennium BCP, no qual eu seria uma simples testemunha. Veja:
Síntese cronológica de um despedimento injusto, mas designado "justa causa" pelo Millennium BCP
 

Apesar disso, não posso desistir, pois “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;”. (Lamentações 3:22).
 

Eu, uma imigrante, fui envolvida em um processo trabalhista do Millennium BCP...

Eu pensava que isso só existia em novela, mas não. Pode acontecer na vida real quando menos se espera... Afinal, a ficção é baseada na realidade!
Sendo assim, empresas grandes querendo ser maiores ainda existem no mundo real. Pior ainda, essas empresas não se constrangem em esmagar pessoas como eu para atingirem seus objetivos.
Isso é o mundo que vivemos!

O início dessa história

No dia 27 de março de 2009 eu abri uma conta bancária no Millennium BCP. Infelizmente, nessa instituição, guardei todas as economias de 10 anos de imigração em Portugal.
Qual é o imigrante que não economiza sonhando com uma vida melhor? Se não fosse para economizar, por que eu deixaria meu país e minha família?
De uma forma inexplicável, tornei-me amiga do gestor da minha conta bancária. Essa amizade, evoluiu para namoro.
No dia 27 de março de 2011, casei-me com um funcionário do Millennium BCP.
 
Um dia, mais precisamente em Dezembro de 2011, precisei de parte do MEU dinheiro que estava aplicado no Millennium BCP e pedi ao meu marido (e funcionário do Millennium BCP) que descontasse cheques para mim.
Esse foi o seu crime! 
Não sei bem como, o Millennium BCP, aproveitando-se dessa situação, acusa meu marido de “mexer” no meu dinheiro sem meu conhecimento. Segundo dizem agora, e somente agora, (UM ANO E MEIO DEPOIS) eu deveria ter mudado a minha conta de balcão.
Como eu poderia saber disso se são normas internas do banco? Não caberia ao gerente daquele balcão me avisar após o casamento? Ou eu teria que adivinhar?
Como se isso não bastasse, o Millennium BCP "convida-me" para depor no Tribunal  do Trabalho e me acusa DIANTE DO JUIZ de não assinar os meus cheques. AQUELES MESMOS CHEQUES QUE O MILLENNIUM PAGOU POR ELES em dezembro de 2011.
Incrivelmente, o juiz não pergunta ao Millennium BCP porque não me devolveu o dinheiro pago pelos cheques se não os assinei...
Alguém entende?
Recapitulando: Para o Millennium BCP eu não assinei os cheques que foram pagos, mas o meu dinheiro não me foi devolvido!! O juiz não questiona...

A punição que o Millennium BCP dispensa ao meu marido

O resultado disso é que como punição, meu marido foi transferido da área comercial para os serviços internos do banco. Para ele, que já estava doente e que adorava a área comercial, ficar trancado nos serviços internos foi mais que punição, foi tortura. Essa tortura levou-o a um estado depressivo pior do que aquele que já se encontrava. Eu via-o murchando dia-a-dia, mas ele se mantinha forte, acordava todos os dias cedo e ia trabalhar…

Dois meses depois da transferência, início de Março de 2012, fazem-lhe uma proposta para trabalhar em outra área do banco, no Tagus Park, e ele recusa-a sem pensar. Seu grande erro!
Na minha opinião, ele não tinha capacidade psíquica para analisar uma proposta, por isso, sem perceber o risco que corria, disse ao entrevistador “não me sinto capaz neste momento porque estou em tratamento médico”…
No dia seguinte à recusa, Março de 2012, o Millennium BCP abre um processo disciplinar com intenção de despedimento com base no dinheiro retirado da minha conta em Dezembro de 2011, acusando-o de tirá-lo sem o meu conhecimento.
Cabe salientar que eu NUNCA ME QUEIXEI ao banco, NEM JAMAIS FUI CONTACTADA pelo Millennium BCP para prestar quaisquer esclarecimentos. Contudo, este não hesita em usar o meu nome e os dados da minha conta pessoal e individual para prejudicar um funcionário, o meu marido.

Mesmo sem ser chamada pelo Millennium BCP, fui prestar esclarecimento...

 Em 5 de maio de 2012, a pedido do meu marido, dirigi-me à uma dependência do Millennium BCP, no Tagus Park para prestar esclarecimentos. Fui recebida por um advogado que, a princípio fez-nos entender que não sabia que éramos casados, tendo inclusive feitos perguntas maliciosas acerca do nosso relacionamento, o que fez com que meu marido se exaltasse e seu advogado o tirasse da sala. Depois desse incidente, ele questionou-me acerca do dinheiro levantado e me deu um papel manuscrito para assinar, onde ele resumia o que eu lhe disse. Expliquei-lhe que havia pedido um favor ao meu marido porque estava com problemas e precisava do dinheiro (que era meu). Apesar disso, parece que o banco não aceitou a minha versão dos fatos.
Errei, é verdade, ao pedir-lhe esse favor. Ele errou ao me fazer esse favor, também é verdade. Por isso, ele foi tranferido de posto de trabalho como uma "chamada de atenção". Mas, isso não é motivo suficiente para um despedimento por "justa causa".
Tanto não é suficiente que precisam destruir as imagens desse dia e acrescentar mais alguns detalhes a isso, os quais também poderiam ser comprovados se visualizássemos as imagens de segurança.

Dúvidas:

Onde estão as imagens do dia que os cheques foram descontados? As imagens que deveriam ser preservadas, principalmente porque pretendiam abrir um processo disciplinar, foram destruídas!  
Quem se prejudica com a destruição das imagens? O Millennium BCP? A única pessoa que se prejudica é um funcionário que está doente, e como tal, diante de tanta pressão perde-se e acaba se submetendo a eles bem como ao jogo deles...
Mais isso ainda não lhes basta, precisam de mais ou, então, como despedir "por justa causa"?
Por isso, além de mim, o médico, que trata do meu marido há anos também foi chamado para confirmar a sua doença. Porque, por incrível que pareça, o Millennium BCP coloca em causa a palavra, não apenas do meu marido, mas do médico. O que me faz entender que o Millennium BCP se acha o único possuidor da verdade.

Consequências...

Em Outubro de 2012, meu marido vai abaixo e entra de licença médica. Só quem assistiu ao seu sofrimento é capaz de entender que ele padecia calado. Eu o vi chorar feito criança. Sua dor era angustiante, mas eu nada podia fazer, além de orar e proferir palavras de força. Ele se sentia diminuído como profissional, sentia-se enganado pela empresa a quem dedicou mais de 20 anos da sua vida… Eu não sei o que acontecia lá dentro, mas sei que ele sofria muito… A baixa médica veio contrariar-lhe, mas mesmo assim, ele obedeceu a psiquiatra e aceitou ficar em casa. Outro erro terrível.
No início de novembro de 2012, depois de todos esses meses em silêncio, o Millennium BCP anuncia na imprensa que pretende despedir 600 funcionários, dentre os quais meu marido é chamado para aceitar um acordo.
O Millennium BCP, sem mencionar o processo disciplinar, oferece-lhe uma quantia para ele ir embora. ISSO ESTÁ DOCUMENTADO. Mas, ele recusa a proposta sem saber que o seu destino já estava traçado...
No final de novembro, meu marido recebe uma SMS comunicando-lhe que seu empréstimos pessoais foram debitados e que sua conta está negativa. Ele, que continuava de baixa psiquiátrica, imediatamente telefonou à sucursal de funcionários e, então, recebeu a notícia: foi despedido por justa causa… É isso mesmo! Por telefone, através de uma colega, ele fica sabendo que foi despedido!
Parece cinema, mas não é!
É mesmo uma jogada do Millennium BCP!
Meu marido, sem carta de despedimento, pela lei portuguesa, nada podia fazer naquele momento e assim, o tempo passou e beneficiou ninguém mais que o Millennium BCP.
Coincidência?
Na minha opinião de leiga, a designação correta seria CONVENIÊNCIA.

Mais dúvidas:

Além da indignação, da dor, da tristeza... fica outra grande dúvida:
Podem despedir um funcionário doente, que está de baixa psiquiátrica e sem avisá-lo formalmente?

 

O que a imprensa publicou acerca do Millennium BCP...

Como é possível ver em várias notícias por aí, o Millennium BCP não é nem um exemplo de honestidade...
Depois de ver e ler algumas notícias acerca desta instituição, começo a perceber que não é segredo para ninguém aquilo que essa instituição financeira é capaz, o que mais reforça a minha dúvida: Por que o Tribunal do Trabalho não exige provas concretas de um banco que, conforme divulgação, não mede esforços para se dar bem?
Como exemplo do que falam por aí, e com a ajuda de alguns seguidores deste blog, copiei alguns trechos, devidamente referenciados e com seus respectivos links. Importante lembrar: Estou compartilhando estas notícias, não as escrevi...
Millennium BCP: um banco ou um gang financeiro? - As últimas notícias vindas de dentro do Millennium estão a dar uma imagem do Millennium que nada corresponde aos bons princípios tão propalados pela Obra de Deus. Onde se esperava o desprendimento encontramos a ganância, onde se deveria dar exemplo de humildade encontramos uma feira de vaidades, onde seria de exigir a honestidade assistimos à vigarice. O Millennium nem cumpre as leis da República nem os Dez Mandamentos, mais de uma "Obra de Deus" começa a parecer obra do diabo.(Fonte: Blog "O Jumento") 
BCP cortou 230 postos de trabalho no primeiro semestre - Nuno Amado admitiu que a saída de funcionários não ficará por aqui, mas escusou-se, para já, a dar mais detalhes sobre a matéria, já que ainda está por fechar o acordo entre o Ministério das Finanças e a Direção da Concorrência da Comissão Europeia, devido à ajuda estatal que o BCP recebeu no âmbito do seu processo de capitalização. (Fonte: Lusa/ SOL
Ex-director do BCP e actual supervisor da CMVM diz que criou 'offshores' por ordem de Líbano Monteiro - O antigo director do BCP e actualmente director de supervisão da CMVM disse hoje em tribunal que foi por indicação de Líbano Monteiro que criou cinco das 17 'offshores' Cayman que estão a ser investigadas no processo BCP. "Recebia instrução, orientação do meu administrador" para a constituição de sociedades 'offshore', disse hoje Miguel Namorado Rosa, no julgamento do processo-crime do BCP, no campus da Justiça, em Lisboa, acrescentando que não se revê "na palavra 'criador'" de sociedades 'offshore'. (Fonte: Millennium bcp Crime)
O BPP e o BCP partillharam uma offshore que tinha como accionista o tio de José Sócrates, diz a RTP.  As investigações às offshores do Banco Privado Português levaram à descoberta de uma sociedade a Burgundy Consultants, partilhada pelo BCP, com ligações ao tio de José Sócrates. Uma investigação do programa da RTP, "Sexta às 9", desmontou uma offshore partilhada pelos dois bancos e com ramificações a um tio de José Sócrates. (Fonte: Jornal Econónico)
O que se passou no BCP é infame - Sabe-se pouco, anda encoberto, os prejuízos aparecem nas "imparidades". O que se sabe é que o maior banco português foi implodido. Numa manobra política suja. A ruína do BCP, assistida por uma CGD infamemente politizada, no caso empresarial mais sujo de que há memória, em que até fotografias íntimas comprometedoras de pessoas envolvidas nos foram propostas (e por nós recusadas). (Fonte: Blog BandaLarga) 
Ligações perigosas entre o BPP e o BCP - As ligações entre o BPP e o BCP podem ser muito mais vastas do que é até agora publicamente conhecido. Uma investigação do Sexta às 9 desmontou uma offshore partilhada pelos dois bancos e com ramificações a um tio de José Sócrates. (Fonte: RTP Notícias)

Isto é apenas uma pequena amostra no que foi divulgado na imprensa acerca dessa instituição poderosa, grande e rica, que sem nenhum constrangimento se apoderou dos meus dados bancários para acusar o meu marido sem nenhuma prova concreta.
Um banco com essa reputação não precisaria de provar aquilo que fala? (Para quem não leu os posts anteriores, o Millennium BCP afirma que eu não assinei os cheques que, apesar disso, pagou por eles)
Para o Tribunal do trabalho parece que não. Parece que a palavra dessa instituição tem mais valor que a minha. Por quê? Por que convém ao Millennium BCP que meu marido tenha me enganado e que eu tenha ido até o Tribunal mentir.
Eu nunca cometi nenhum crime, nunca tive passagem pela polícia, nunca fui suspeita de nada, mas, mesmo assim, não acreditam em mim.
Eu exijo provas!
Estão me negando o direito a essas provas. Isso é legal?
O Tribunal não vai pedir ao Millennium exame das minhas assinaturas? Se minha palavra não serve, provavelmente um exame grafológico poderá servir para esclarecer aquilo que este banco tem dúvidas e, apesar disso, DESTRUIU AS IMAGENS DO DIA EM QUE OS CHEQUES FORAM LEVANTADOS. Conveniente demais!
Mas, parece que ninguém enxerga as conveniências nas entrelinhas... Ou será ainda mais conveniência?
 


 

Síntese cronológica de um despedimento injusto, mas designado "justa causa" pelo Millennium BCP


Se observarmos bem, se fizermos uma cronologia das datas, se atentarmo-nos aos fatos, poderemos perceber que a atitude do Millennium BCP, embora calculada, demonstra incoerências. Pois, é possível ver que durante um ano esse banco tenta dois caminhos independentes para chegar ao seu objetivo, o despedimento:
1º. Em Março de 2012, depois de ter sido castigado com uma transferência de posto de trabalho, meu marido recebe uma proposta para ir trabalhar em um projeto novo no Tagus Park e recusa-se a ir por estar doente, fato que explica ao entrevistador;  
2º. Com data do mesmo dia da recusa, a abertura de um processo disciplinar baseado em fatos que ocorreram em Dezembro; 
3º. Em Novembro, é feita uma proposta de acordo pelo Millennium BCP a um funcionário de licença médica por doença psiquiátrica; 
4º. Uma semana depois da proposta feita a um homem depressivo, este recusa-a;

5º. Empréstimos pessoais debitados na totalidade na conta desse funcionário que está doente e ausente do trabalho; 
6º. Um telefonema por parte desse funcionário, que está doente, para prestar esclarecimentos acerca do saldo devedor e a revelação que foi despedido; 
7º. Sem nenhum documento, esse funcionário continua e enviar as baixas médicas ao Millennium BCP, até receber um e-mail comunicando que ele não trabalha mais lá; 
8º. Finalmente, com data do mesmo dia da recusa, um despedimento dito “por justa causa”, comunicado por telefone, com base no processo disciplinar iniciado em março de 2012 com base nos fatos ocorridos em dezembro de 2011.
 Por não existir uma carta de despedimento, meu marido não pôde recorrer em tribunal solicitando uma suspensão cautelar do despedimento, como poderia fazê-lo se tivesse tal documento em seu poder. Esse procedimento lhe daria o direito de receber salário enquanto o Tribunal do Trabalho não trata do assunto. Assim sendo, nem salário, nem subsídio de desemprego e um acúmulo de dívidas, além dos problemas emocionais e psicológicos.
O caso está no Tribunal do Trabalho de Lisboa. O Millennium, que não quer acordo, retirou-lhe todo o dinheiro em novembro (salário, subsídio de Natal e de férias) deixando sua conta negativa em mais de seis mil euros. 
Enquanto esperamos pelo julgamento, as dívidas vão se acumulando e não sabemos a quem recorrer.
 Estamos correndo o risco de perder tudo, inclusive a casa onde moramos. Alguém sabe explicar porquê?
Alguém consegue explicar-me como um homem que se dedicou mais de 20 anos a um banco, foi promovido algumas vezes, possui um cargo de chefia, exerce a função de caixa, fica doente por sofrer assédio moral, e ainda é escorraçado como se fosse desonesto e golpista e ninguém faz nada?