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Crime... ou má-fé de um banco que quer se livrar de seus funcionários?

Meu crime

O crime que eu cometi foi ter me casado com um bancário, funcionário do Millennium BCP, e não ter mudado a minha conta pessoal e individual para outra agência bancária...

Esse fato tão simples e natural da vida, somado ao fato de eu ser imigrante, foram suficientes para o Millennium BCP investi-los contra o seu funcionário, o bancário com o qual eu me casei.
Seus argumentos tão frágeis, na minha opinião, dão-lhes o direito de despedir meu marido acusado de "mexer" na minha conta sem minha autorização. Mais ainda,  sem nunca me avisar, levam meus cheques para o Tribunal do Trabalho, um ano e meio depois, e diz que não assinei os cheques.
Como assim, não assinei os cheques?
Os cheques foram pagos com o meu dinheiro!
Se não assinei, por que o Millennium BCP não os devolveu e deixou meu dinheiro na minha conta?
No meu modo de entender, para insinuar que meu marido os assinou. Digo "insinuar" porque ninguém declarou abertamente.
Se outra pessoa assinou os meu cheques, por que o banco pagou por eles? O que eu teria com isso, se realmente não tivesse assinado? Afinal, o problema entre o banco que tenho conta e seus funcionários não me dizem respeito enquanto cliente.
Se por alguma razão, o Millennium BCP tivesse que provar que não assinei os cheques, porque não recorreu ao exame grafológico?

Não recorreu ao exame grafológico pelo simples fato de possuir o registro das minhas assinatura e saber que assinei os cheques. Simples assim.
Contudo, o Millennium BCP aproveita-se da diferença de assinatura e rubrica para questionar a diferença entre a assinatura da frente dos cheques e a rubrica do verso.
Conveniente, não? Muito!
Essa dúvida, porém, resolve-se com um simples dicionário!
Mas, parece que ninguém conhece dicionário naquele Tribunal, porque o Juiz não apenas concorda que não assinei os cheques, como permitiu que o advogado do Millennium BCP me ultrajasse na frente de todos. Tudo isso, sem provas, sem investigações e sem me darem o direito de defesa.
Tudo armado para me surpreender no Tribunal do Trabalho... Espere! Eu não era testemunha?
Era!
Então, como um juiz permite que um advogado coloque a minha conduta em causa daquela forma? Sem contar a falta de respeito no tratamento e a xenofobia explícita quando diz que "brasileiros não tem conhecimento bancário".
Tudo isso é permitido por um juiz, sem pedir provas ao Millennium BCP e sem eu ser a ré do processo.
Eu não aceito que isso fique assim!
Eu quero justiça!
Quero a investigação dos fatos para que estes sejam comprovados ou que Millennium BCP seja desmascarado.
Afinal, o meu crime é simples: casei-me com um funcionário do Millennium BCP numa época em que foi declarado na imprensa que 600 funcionários seriam despedidos. Seiscentos funcionários!  Pensando bem, a combinação perfeita: uma estrangeira que tem uma conta no Millennium BCP e um funcionário com depressão...
Será que a justiça é mesmo tão cega a ponto de  não enxergar o óbvio?



Esclarecimentos

Eu sei que eu não preciso fazer isso, mas quero autorizar quem tiver dúvidas quanto à origem das minhas economias (que se trata do dinheiro levantado com os cheques e que o advogado do Millennium BCP afirma em Tribunal que devem ser investigadas), bem como qualquer outra parte da minha vida, a investigá-las. Informo, ainda, que estou disponível para quaisquer esclarecimentos que possa ajudar como, por exemplo, cidade onde nasci, onde cresci, escolas que estudei, número de documentos, filiação, etc.
Cabe lembrar que como estrangeira, nos primeiros anos que vivi em Portugal, tive que me apresentar ao SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) uma vez por ano para a renovação da "Autorização de residência". Esse procedimento exigia sempre um atestado de registo criminal emitido por órgãos portugueses.

O SEF não renova "Autorização de residência" de cidadãos que tenham passagem pela polícia.
Acredito que não deve ser nada difícil para uma empresa, grande e influente como o Millennium BCP, conseguir verificar o origem do que quer que seja, quanto mais de alguém que o banco não respeita e expõe suas informações bancárias em um processo público como se fosse a coisa mais natural do mundo.

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