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Consequências de toda essa injustiça...

O desânimo, a ansiedade, o nervosismo, a tristeza e a indignação, entre muitas outras coisas, são alguma das grandes consequências de todo esse jogo que eu não sei jogar.
Confesso que hoje não está sendo fácil escrever, pois é um daqueles dias em que me sinto deprimida e angustiada.
Imaginem viver há quase dois anos à espera, sem contar a pressão psicológica de ver o sofrimento do meu marido. À espera do fim do ano, à espera do início do ano, à espera que o processo termine, à espera que haja um acordo, à espera do julgamento, enfim, à espera que a vida volte ao normal e que eu resgate a minha capacidade de sonhar... e de raciocinar, porque, afinal, eu tenho uma tese de doutoramento para concluir.
Quando saí do meu país para me aventurar em terras estranhas, acreditava num mundo mais justo, sonhava com uma vida melhor.
Quando eu me casei, há dois anos atrás, acreditava que ainda era possível construir uma Família, constituir um lar. Mas... o que encontrei? Um pesadelo e a culpa de por ser usada como arma de destruição do meu próprio marido.
Como eu poderia imaginar que o fato de eu ser estrangeira seria uma arma na mão de um banco que tem por meta se livrar de 600 funcionários?
Jamais imaginei, nem nos meu sonhos mais loucos, que isso seria possível.
É possível ter paz sentindo-me tão usada, desrespeitada, ultrajada...?
De um lado um banco grande e poderoso, o Millennium BCP, do outro lado, o homem que escolhi para dividir minha vida, e no meio eu, uma mulher pobre, imigrante e estrangeira... Pensando bem, ser mulher, pobre e estrangeira, faz de mim um alvo fácil, pois quem vai me defender?
Só Deus! Apenas Ele é capaz de me honrar e me defender do Millennium BCP. Lembre-se que foi Deus que derrubou e Golias, que era um gigante e deu a vitória a Davi, quase um menino.

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