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Um dia de cada vez


Depois de três meses, hoje meu marido foi ao médico, mas voltou de lá muito triste, o que me deixou triste também.
O médico, na verdade, é uma médica psiquiatra que trata dele há cerca de 6 ou 7 anos e, por essa razão, disponibilizou-se a testemunhar no Tribunal do Trabalho a seu favor, visto que até o seu estado de saúde foi colocado em causa.
Porém, há dois meses, mais ou menos, ela vinha tirando licença médica e adiando as consultas, inclusive, já tinha adiado duas consultas por dois meses consecutivos…
Sei disso porque presenciei sua secretária (ou telefonista) telefonando para cancelar a consulta marcada e remarcar outra, alegando sempre que a médica se encontrava ausente por doença.
A meu ver, essa médica seria uma testemunha fundamental no processo trabalhista contra o Millennium BCP, mas ela não compareceu ao Tribunal, pois nesse dia ela continuava doente.
Infelizmente para meu marido e felizmente para o Millennium BCP, desde que o julgamento foi marcado, este mês, junho, foi o primeiro em que a consulta não foi adiada…
Apesar de a médica ter feito um documento atestando o estado de saúde do meu marido, tenho medo que ele tenha sido prejudicado pelo não comparecimento dela na audiência, pois o representante do Millennium BCP aproveitou-se da ausência da médica e proferiu "os psiquiatras fazem aquilo que lhes pagam para fazer".

 
Como eu já referi antes, durante o primeiro dia da audiência, eu estive na sala de testemunhas, mas no segundo dia eu pude assistir ao julgamento. Foi o tempo suficiente para eu ouvir essa frase que ecoa nos meu ouvidos muitas vezes, principalmente porque não entendo o que ele quis dizer com isso.
Para mim, parece ambígua.
Como será que o juiz a interpreta?
 


 
 

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