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Ansiedade pode ser confundida com mentira pela justiça? Detalhe: sem qualquer teste ou prova...

Como é  possível que um magistrado não saiba que uma pessoa que está sofrendo há mais de um ano pode naturalmente estar com ansiedade?

Vivemos num mundo, onde cada vez mais as pessoas sofrem de depressão, de ansiedade e muitas outras doenças de foro psíquico e psicológico. Todos nós, por menos conhecimentos que tenhamos, já ouvimos falar disso, pelo menos uma vez na vida. Inclusive, essa doença é pauta de vários programas de TV, de artigos de revistas e até de notícias em jornal.
Doença?  
Sim! Ansiedade é uma doença!
A ansiedade é uma doença capaz de prejudicar a qualidade de vida, autoestima e saúde do ser humano. No meu caso, tem prejudicado quase todas as áreas da minha vida. Mas, somente agora, que vi meu marido prejudicado pelos sintomas da minha ansiedade é que resolvi começar a me tratar.

“A ansiedade é uma excitação do sistema nervoso central, que acelera o funcionamento do corpo e da mente. Quando estamos ansiosos, liberamos o neurotransmissor noradrenalina, que provoca toda essa excitação. É um processo que pode ser tanto hereditário como adquirido através das experiências que temos nos ambientes mais hostis. A ansiedade está intimamente vinculada à forma como interpretamos as situações da vida”. (Sâmia Aguiar Brandão Simurro, texto retirado do site UOL)
Sendo assim, vivendo eu em um mundo de hostilidade, de preconceito e de mentira, é natural que eu esteja pior da ansiedade. Digo pior, porque esse é um mal do qual eu sofro desde criança, que piorou desde que tenho sido usada como arma contra meu marido.


Apesar de não ter a pretensão de  escrever um artigo científico sobre "ansiedade", faz-se relevante citar alguns dos sintomas causados por essa doença.
  • Dores abdominais (esse pode ser o único sintoma de ansiedade, especialmente em uma criança)
  • Diarreia ou necessidade frequente de urinar
  • Vertigem
  • Boca seca ou dificuldade de engolir
  • Dores de cabeça
  • Tensão muscular
  • Respiração acelerada
  • Batimentos cardíacos acelerados ou irregulares
  • Transpiração
  • Agitação ou tremor
Dessa lista, três são os que sinto sempre que fico nervosa ou ansiosa. Falta-me a saliva, meu coração fica superacelerado e tremo muito.
Isso acontece sempre que tenho que falar em público, falar num grupo, apresentar um trabalho, conversar com alguém que me parece superior ou que eu já tenha conhecimento que se trata de alguém agressivo. Ah! Também fico nervosa quando estou torcendo pelo meu time de futebol e quando estou a espera de uma resposta.
Como eu não ficaria nervosa no Tribunal do Trabalho, onde passei o dia todo numa salinha vendo os funcionários do Millennium BCP com cópias dos meus documentos nas mãos? Isso, sem contar que gostaria de estar ao lado do meu marido e não podia porque era testemunha... Contudo, certamente, estive torcendo por ele.
Nem imaginam a dor de estar longe dele numa hora em que eu sabia que ele precisava de mim.
Somado a isso, ainda incluo mais de um ano de tortura, em que vi meu marido sofrer e sofri junto com ele. Um sofrimento sem tréguas, que aumentava a cada dia e que arrancava lágrimas de dor.
Será que o juiz no meu lugar não estaria nervoso?
Posso ainda acrescentar a surpresa de ver os meus cheques ali no Tribunal, o que me deixou indignada. Porque, até hoje, não sou capaz de entender o poder de um banco, que não fez exame grafológico à minhas assinatura, que não devolveu meu dinheiro (o que seria natural se ele não considera minha assinatura), afirmar que não assinei os meus cheques que esse mesmo banco pagou por eles, e ficar por isso mesmo.
Será que alguém no meu lugar ficaria calmo?
Será mesmo possível ficar calmo diante de tanta injustiça?
Fiquem sabendo que, neste momento, só de me lembrar, tenho as mãos geladas e trêmulas...


 

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