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Resposta à denúncia ao Banco de Portugal

Como é natural, eu como cliente, fiz uma reclamação ao Banco de Portugal contra o Millennium BCP, que sem nenhum constrangimento se utilizou dos meus dados pessoais, da minha conta bancária, dos meus extratos discriminados, de cópias de cheques meus para atingir o meu marido, então funcionário da referida instituição.
A denúncia foi feita em 1 de março deste ano, logo após eu ter me conscientizado de cópias dos meus dados junto a um processo trabalhista entre o Millennium BCP e meu marido.
Todos esses meses, enquanto o processo decorria no Tribunal do Trabalho de Lisboa, o Millennium BCP manteve-se em silêncio, mas incrivelmente ou convenientemente hoje, depois da decisão do Tribunal, recebi uma carta do Millennium BCP dizendo entre outras coisas que eu já sabia.

Eu não sabia! Eu fiquei sabendo no Tribunal do Trabalho!
É isso que essa instituição deveria assumir, mas não, ela insiste em ser a vítima da história, porque é fácil se fazer de vítima quando se tem dinheiro...
Não era do meu conhecimento até eu encontrar os meus dados no Tribunal do Trabalho. Nunca foi do meu conhecimento, portanto o que o Millennium BCP está faltando com a verdade.
O MILLENNIUM BCP SE UTILIZOU DOS MEUS DADOS SEM NUNCA ME CONSULTAR OU COMUNICAR. NUNCA!
Para aumentar a minha surpresa, o Millennium BCB levou cópias dos meus cheques ao Tribunal do Trabalho, bem como distribuiu-as aos seus funcionários chamados como testemunhas (isso eu vi na sala das testemunhas), os quais estiveram sem qualquer problema folheando na minha frente, como se estivessem a decorar textos.
Como se não bastasse, o Millennium BCP que pagou pelos meus cheques, mais de uma no depois alega que eu não os assinei sem nunca me chamar para esclarecer ou fazer um exame grafológico.
Agora, minha dúvida é, se eu não assinei os cheques por que o Millennium BCP não deixou o dinheiro na minha conta? Gostaria que o banco respondesse à essa pergunta
Se uma instituição bancária, em quem eu confiei para receber o meu salário e guardar minhas economias, pode me ultrajar dessa forma sem eu nada ter feito e ainda acusar sem provas e ficar por isso mesmo, eu pergunto:
Onde está a lei, a justiça e a ordem?
Eu espero que o Banco de Portugal questione o porquê do Millennium BCP não me comunicar nada, levando meus dados ao tribunal do trabalho sem provas e ainda me ultrajando como se eu tivesse cometido algum crime, colocando a origem das minhas economias em causa e distribuindo os meus dados entre os seus funcionários
Nós sabemos que eu fui usada pelo Millennium BCP apenas porque sou frágil, sou mulher, sou pobre e sou estrangeira. Muito conveniente para um banco que vai aos meios de comunicação dizer que quer se desfazer de centenas de funcionários...
Gostaria que exigissem do Millennium BCP que tivessem o mínimo de respeito pelo seus clientes, porque tudo que fui dessa instituição foi cliente. Nunca quis ter cartão de crédito, apesar de tentarem me convencer a aderir a um. Nunca devi um cêntimo a essa instituição, que pelo simples fato de ser grande e rica acha-se no direito de expor meu extratos bancários, minhas assinaturas, meus cheques, minhas economias e meu nome.
Agora isso fica assim? Eles dizem que podem e podem mesmo?  
E os meus direitos de cidadã e de cliente? Não existem? É normal a conduta de uma cliente ser colocada em causa só porque se casou com um funcionário do banco?
Volto a relembrar: Eu abri a conta no Millennium em 27 de março de 2009.
Casei-me com um funcionário do Millennium em 27 de março de 2011, o mesmo ano em que o Millennium decidiu usar meus dados.
Coincidência? Não seria conveniência?
Não é crime se casar com um funcionário, mas será que não é crime utilizar meus dados para atingir um funcionário?
Minha reclamação é de uma cliente que confiou numa instituição bancária e teve seus dados pessoais expostos, suas assinaturas questionadas e sua conduta colocada em causa, sem ser informada em nenhum momento.
Só sei disso porque realmente fui chamada ao tribunal do Trabalho como testemunha e lá tive conhecimento de meus dados estavam ali expostos, não só num processo, como na mão de vários funcionários do Millennium....
Acho que é muito conveniente ao Millennium BCP alegar que sou esposa de um funcionário, porque antes disso eu sou cliente. Primeiro abri uma conta, guardei minhas economias no Millennium BCP, confiei nessa instituição e só depois, 2 anos depois, que me tornei esposa.
Isso é razão para ser usada?
Ficam aqui as minhas questões.
Gostaria que me explicassem o porquê de um banco ter tantos direitos, direito de ofender, de expor, de ultrajar uma cliente... Onde está escrito isso? Qual é o número de lei?

 

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